A extrema-direita no Brasil continua promovendo atos arbitrários, inconstitucionais, criminosos e até terroristas contra a população e as instituições do país. Diante desse cenário, em que a democracia interna se encontra fragilizada, torna-se essencial que o Judiciário atue com firmeza na aplicação das leis, garantindo punição exemplar tanto para os representantes políticos envolvidos nesses atos quanto para os membros da população que participam dessas conspirações e ataques contra o Estado democrático de direito.

Neste episódio, discutimos os impactos dessas ameaças à democracia, a necessidade de uma resposta institucional rigorosa e os desafios para fortalecer a justiça e a estabilidade política no Brasil.

Desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff em 2016, a educação pública tem sido alvo de constantes ataques. Ao longo dos últimos anos, presenciamos desmontes, cortes de investimentos e a crescente terceirização de setores educacionais pelo setor privado. Grandes empresários têm se envolvido cada vez mais nesse processo, enquanto professores seguem resistindo por meio de greves, lutando para garantir a manutenção da educação pública, melhores condições de trabalho, investimentos na infraestrutura das escolas e reajustes salariais para os profissionais da área.

A defesa da educação pública deve ser uma luta de toda a sociedade. Não podemos permitir que seu desmonte avance, pois o objetivo desses ataques é claro: promover a ignorância para facilitar o controle da população. Como disse Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor."

Neste episódio, discutimos os desafios enfrentados pelo ensino público no Brasil, a importância da resistência dos profissionais da educação e o impacto das políticas neoliberais no direito à educação de qualidade.

Após a vitória da vereadora Kátia Miki como a primeira prefeita de Barra do Piraí nas eleições municipais de 2024, a população precisa ajustar suas expectativas à realidade, considerando os acontecimentos dos últimos oito anos da gestão de Mário Esteves. Durante esse período, diversas arbitrariedades foram cometidas, prejudicando a estrutura pública da cidade.

Neste episódio, fazemos uma retrospectiva sobre a trajetória de Kátia Miki enquanto vereadora, analisando suas conquistas, os projetos de lei que propôs e as coligações que viabilizaram sua chegada à prefeitura. Além disso, discutimos os desafios que ela enfrentará e o que a população pode esperar de sua administração.

No mês da Consciência Negra, é essencial que a população, especialmente a população negra, reflita sobre as inúmeras mazelas históricas que afetam esse grupo, bem como sobre a estrutura racista do Brasil. Essa estrutura se sustenta na desigualdade racial, alicerçada desde o período escravocrata, em que a abolição foi uma farsa institucional, e o povo negro segue sendo massacrado, sem que haja uma reparação histórica efetiva.

Diante desse contexto, é imperativo que a população negra se organize para enfrentar o sistema e comece a tomar decisões autônomas sobre os rumos da comunidade negra. A partir dessa organização, é possível gerar novas lideranças que irão defender os direitos desse povo e disputar o cenário político, ocupando essa democracia burguesa e branca que compõe nosso governo federal.

Neste episódio, discutimos a importância da mobilização coletiva e da criação de lideranças negras que possam representar e lutar pelos direitos da comunidade, promovendo mudanças significativas e ocupando espaços de poder.

Ajude-nos com esse abaixo-assinado:

Nós, fazedores de cultura e cidadãos de Barra do Piraí, nos reunimos para exigir transparência, compromisso e democracia na aplicação da Lei Aldir Blanc em nossa cidade. Há cerca de 20 anos, o diretor da Secretaria de Turismo e Cultura, Sérgio Nóbrega, juntamente com o agente cultural Roberto Monzo, atua em nossa cidade sem dar o devido espaço e apoio aos artistas e produtores culturais locais, enquanto detém o controle das verbas públicas de incentivo à cultura.

Essas verbas, destinadas ao fomento da cultura para o benefício de toda a comunidade, têm sido aplicadas de maneira arbitrária. Exemplos disso são os dois grandes projetos “Rock in Cover” e “Cinema nas Escolas”, realizados nos últimos 15 anos em detrimento de diversos outros projetos culturais desenvolvidos por artistas locais.

A situação se agravou com a implementação da Lei Paulo Gustavo no ano passado, quando um grupo de interesses específicos, composto por membros da sociedade civil e apoiado pela Secretaria de Turismo e Cultura, mobilizou-se para reter os recursos destinados ao setor cultural. Tal mobilização gerou indignação entre os fazedores de cultura, pois a distribuição da verba beneficiou majoritariamente os membros desse grupo, em prejuízo da pluralidade cultural e da democratização dos recursos.

Atualmente, com a organização do Conselho de Cultura para a execução da Lei Aldir Blanc, observamos novamente um comportamento antidemocrático. A eleição para o Conselho de Cultura foi marcada por irregularidades e favorecimentos, resultando em um conselho dominado por interesses específicos, e que até o momento atua sem transparência, mantendo a execução da Lei Aldir Blanc em sigilo e sem qualquer comunicação pública no site da prefeitura sobre o andamento do processo.

Nós, signatários deste abaixo-assinado, reivindicamos o direito a uma política cultural justa e transparente. Exigimos:

1. Transparência sobre o processo de execução da Lei Aldir Blanc, com a divulgação de informações públicas e periódicas;

2. Acesso democrático aos recursos da lei, garantindo que todos os fazedores de cultura da cidade possam participar igualmente do processo;

3. Revisão das práticas e da composição do Conselho de Cultura, para assegurar que ele represente de fato os interesses culturais da comunidade de Barra do Piraí.

A cultura é um direito de todos, e sua gestão deve ser democrática e inclusiva. Por isso, pedimos a todos que se unam a nós neste abaixo-assinado por uma política cultural transparente e participativa em Barra do Piraí.

https://www.change.org/p/cad%C3%AA-a-lei-aldir-blanc

No último episódio do ano, iniciamos nossa conversa discutindo como as secretarias municipais de cultura têm se tornado cada vez mais elitizadas, excluindo a cultura popular e seus principais representantes do debate sobre políticas públicas culturais. Além disso, abordamos a falta de reconhecimento e investimento nos fazedores de cultura locais, que são essenciais para a identidade cultural das cidades.

Em seguida, analisamos a PEC do aborto, mais uma investida da extrema-direita que busca penalizar mulheres estupradas que optam pelo aborto. Essa proposta ignora um debate real e profundo sobre a situação, baseando-se exclusivamente em uma pauta moral e religiosa, sem considerar as implicações sociais e de saúde pública.

Aproveitando o tema, discutimos a violência contra a mulher, trazendo dados que mostram uma redução na violência contra mulheres brancas, enquanto a violência contra mulheres negras continua aumentando. Esse cenário reflete a herança escravocrata do país e a estrutura racista que perpetua desigualdades. Ressaltamos que, historicamente, enquanto as mulheres brancas se mobilizavam nas primeiras ondas do feminismo, as mulheres negras ainda eram escravizadas. Essa realidade se reflete até hoje, com a maioria dos cargos em secretarias e no sistema judiciário sendo ocupados por mulheres brancas, deixando de lado um olhar mais profundo sobre a violência que atinge majoritariamente as mulheres negras.

Também comentamos a situação caótica da limpeza urbana em Barra do Piraí, onde o governo Mário Esteves, após perder a eleição, deixa a cidade acumulada de lixo, evidenciando ainda mais sua incompetência nos últimos oito anos. Enquanto isso, figuras políticas como o vereador Pedrinho ADL, que se promoveu durante as eleições varrendo ruas e recolhendo lixo, seguem em silêncio agora que garantiram mais quatro anos de mandato.

Por fim, trouxemos uma reflexão crítica sobre as privatizações, abordando seus impactos na coleta de lixo, na saúde e na educação. Empresas privadas priorizam o lucro, e não o bem-estar da população, tornando cada vez mais necessário que os setores públicos sejam independentes e autônomos, com uma gestão eficiente de recursos. Caso contrário, o serviço público será destruído para que grandes corporações lucrem às custas das necessidades básicas da população.

No mês da "Consciência Negra", promovemos a pauta "O Custo da Consciência", onde recebemos diversas personalidades negras de Barra do Piraí e municípios vizinhos. Em uma conversa profunda e necessária, discutimos o cenário político do Vale do Café, as carências de políticas públicas voltadas à população negra e o desinteresse do poder público com o Conselho da Igualdade Racial para uma atuação efetiva na causa. Também abordamos o apagamento da cultura popular causado pela omissão do poder público, reforçando a importância de resistir e reivindicar nossos espaços.

No mês da "Consciência Negra", promovemos a pauta "O Custo da Consciência", onde recebemos diversas personalidades negras de Barra do Piraí e municípios vizinhos. Em uma conversa profunda e necessária, discutimos o cenário político do Vale do Café, as carências de políticas públicas voltadas à população negra e o desinteresse do poder público com o Conselho da Igualdade Racial para uma atuação efetiva na causa. Também abordamos o apagamento da cultura popular causado pela omissão do poder público, reforçando a importância de resistir e reivindicar nossos espaços.