Imagine uma forja. O lugar quente e barulhento onde o metal bruto é transformado pelo fogo e pela martelada em algo novo, útil, afiado. E se a palavra fosse esse metal?

Neste episódio, gravado durante o I Festival Literário Mondru, mergulhamos na "Forja da Palavra", um debate sobre o fazer poético que desafia limites. O editor-chefe Jeferson Barbosa conduz uma conversa sobre a coragem de ser o artesão da própria linguagem, explorando o experimentalismo, a sonoridade, o ritmo e as formas não convencionais que dão corpo e voz à poesia contemporânea.

Junte-se a quatro autores da Mondru cujas obras não se contentam com moldes prontos e que, cada um à sua maneira, martelam, fundem e retorcem a linguagem para criar uma expressão autêntica e inovadora.

Poetas e obras em destaque neste debate:

• Pedro Américo de Farias (Conficções: poema quase limpo): A liberdade de misturar poesia e prosa em um longo poema narrativo que afirma a vontade do autor de fazer "textos do jeito que quero", livre de rótulos.
• Weinne Neves (Manual de Como Enterrar o Corpo do Ex): A provocação e a ironia em poemas crus e diretos, com influências do rap e da cultura pop, que experimentam com a linguagem para falar de amor e desilusão.
• Gianou Viana (Pequeno Baco Doente): A exploração do espaço da página através de poemas visuais e uma constante reflexão sobre o próprio fazer poético (metalinguagem).
• Noa Cykman (Utopiras): A criação de novas palavras e a fusão do lírico com o político, buscando na poesia a "utopia da linguagem" e novos modos de ser no mundo.

Prepare-se para uma conversa potente sobre a beleza e a intensidade de forjar o novo no calor da criação poética.

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Tags/Palavras-chave: Poesia Experimental, Poesia Brasileira, Inovação Poética, Sonoridade, Poesia Visual, Metalinguagem, Mondru Editora, Festival Literário, Pedro Américo de Farias, Weinne Neves, Gianou Viana, Noa Cykman.

O que o nosso corpo registra? Como a escrita pode traduzir as marcas, as memórias e as transformações que a vida deixa em nós?

Neste episódio, gravado na segunda noite do I Festival Literário Mondru, o editor-chefe Jeferson Barbosa modera uma conversa profunda e sensível sobre "Corpos em Trânsito". Mais do que o deslocamento físico, o debate explora o corpo como um palco de experiências, um mapa vivo onde nossa identidade está em constante movimento, moldada por jornadas, encontros e afetos.

Junte-se a quatro autores da Mondru que, através da poesia e do conto, utilizam a vivência do corpo como matéria-prima para criar obras potentes e reveladoras, transformando a literatura em uma poderosa ferramenta para explorar, questionar e construir a escrita de si.

Autores e obras em destaque neste debate:

• Sinval Martins de Sousa Filho (Ar em água): Explora o corpo em sua dimensão primal e erótica, como uma ponte que transgride as fronteiras entre o divino, o humano e a natureza.
• Flora Sandyá (Se eu tivesse nascido vulcão): Apresenta poemas que pulsam com a intensidade do corpo, especialmente o feminino, como uma fonte de força, autoafirmação e transformação.
• Dan Silva (Virada): Constrói contos com personagens cujos corpos atravessam a cidade, os relacionamentos e as crises internas, buscando um lugar de pertencimento e uma virada em suas vidas.
• Fabiana Vanz Dias (Dedos): Nos convida a tatear as memórias e os afetos gravados no corpo, mostrando como a poesia pode ser a "memória de um corpo vivo" em busca de significado.

Prepare-se para uma conversa que celebra o corpo como território de identidade e a palavra como o fio que costura nossas inúmeras versões.

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AVISO IMPORTANTE DO APRESENTADOR:

Olá, eu sou Jeferson Barbosa, apresentador deste podcast, e estou passando aqui antes do episódio propriamente começar para dar um pequeno aviso. Neste podcast em específico, que é o resultado de uma live gravada no nosso primeiro dia do festival, eu tive um pequeno probleminha técnico. Então, vocês vão me ouvir no início desta mesa e eu voltarei apenas no final. Mas, de antemão, eu já agradeço publicamente aos nossos cinco autores que estiveram presentes, que souberam manejar a mesa muito bem, e principalmente ao Reyther Vilard, que assumiu essa função de prontidão para mediar o debate. Agradeço a todos e desejo um excelente episódio.

Neste debate potente e necessário, gravado durante o I Festival Literário Mondru, mergulhamos no papel da literatura como espelho e motor da sociedade. Como a palavra escrita se torna uma ferramenta de crítica, denúncia e resistência? De que forma narrativas e poemas podem expor desigualdades, registrar a luta por justiça e inspirar a transformação?

Com a condução espontânea e brilhante do autor Reyther Vilard, cinco vozes da literatura contemporânea brasileira compartilham suas perspectivas e os processos criativos por trás de obras que encaram de frente as fraturas do nosso tempo.

Autores e obras em destaque neste debate:

• Pedro H. Elias (Tudo que vemos de olhos fechados): A poesia como ferramenta para expor as contradições da cidade, a invisibilidade dos marginalizados e a indiferença cotidiana.
• Venancio de Oliveira (Eudaimonia: De Palhaços cruéis...): Uma trama sobre paixões e desilusões na militância política, criticando estruturas de poder em um Brasil de intensos conflitos ideológicos.
• Reyther Vilard (Sobre garrafas atiradas ao mar morto): Poemas que questionam o fazer poético diante de mazelas como a fome e a miséria, clamando por justiça com uma voz visceral e profundamente humana.
• Thiago Douto Pereira de Caldas (Ainda que fé): A palavra poética como um registro sensível da busca por dignidade, fé e sentido em meio às desigualdades e lutas diárias.
• Lincoln de Barros (Terras Submersas): A ficção baseada em fatos reais como um poderoso instrumento de denúncia e resgate da dignidade de comunidades atingidas por grandes empreendimentos.

Prepare-se para uma conversa franca, emocionante e urgente sobre o poder e a responsabilidade da palavra em um mundo que precisa, mais do que nunca, ser lido e transformado.

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Tags/Palavras-chave: Literatura e Sociedade, Crítica Social, Literatura Brasileira, Poesia Social, Literatura Engajada, Direitos Humanos, Mondru Editora, Festival Literário, Pedro H Elias, Venancio de Oliveira, Reyther Vilard, Thiago Douto, Lincoln de Barros.