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Cosme Rímoli

Cosme Rímoli

著者: Cosme Rímoli
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このコンテンツについて

Jornalista esportivo Cosme Rímoli entrevista grandes nomes do universo do esporte em um bate-papo sobre o que rola dentro e fora de campo.Cosme Rímoli
エピソード
  • 'SUÁREZ, ZICO, ROMÁRIO. MAIS DE 112 MILHÕES DE ACESSOS. INTERNET É O MEU CAMINHO'
    2025/08/12

    'Um Assado Para' se tornou um dos maiores podcasts do Brasil.

    Mais de 112 milhões de acessos.

    De maneira muito inteligente, Duda Garbi resolveu o problema que considerava grave nos podcasts.

    'Faltava ação. Só a conversa, não. Pensei até em pingue-pongue. Mas não iria ficar parado de frente ao meu entrevistado e conversar."

    Foi então que decidiu apelar para a paixão dos gaúchos. Ele faz um churrasco, 'assado' para os argentinos. Munido de cerveja ou vinho, Duda faz a carne, serve, brinda enquanto entrevista. Inteligente, cria um clima descontraído, de conversas descontraídas em uma mesa de bar.

    A fórmula deu muito certo. Personagens importantes do futebol já experimentaram a sua 'carne crua', como gosta de brincar, sobre o ponto do churrasco. Suárez, Zico, Romário, Felipão, Dunga, Renato Gaúcho foram só alguns.

    "Eu percebi que o jornalismo tradicional ficou para trás, com a chegada da Internet. As pessoas não querem mais a fórmula tradicional. Ofereci o projeto, que seria o meu canal, para a RBS (Rede Brasil Sul, braço da Rede Globo no Rio Grande do Sul) onde eu trabalhava, na rádio. Não quiseram. Hoje eu faço coisas que a RBS não consegue. Não sou mais um jornalista. Sou uma empresa."

    Eduardo Mancuso Garbi se formou na PUC, em Porto Alegre. Jornalista inquieto, gremista mais que assumido, queria trabalhar como jornalista esportivo. Comunicador nato foi abrindo espaço na mídia gaúcha, desde 2005.

    Principalmente na rádio. Seu poder de improviso e descontração quase o levaram para o programa CQC. Mas o destino o seguraria na RBS. Percebeu, depois da Copa do Mundo de 2018, que estava infeliz. Queria fazer algo além de programas descontraídos. Queria algo seu.

    Decidiu criar o seu canal na Internet, que é um enorme sucesso.

    O primeiro projeto foi 'Duda Vai a Campo'. Ele ficou treinando no time profissional do São José, equipe pequena gaúcha. 'Como estávamos na pandemia, não havia rebaixamento. E pude perceber o quanto é sofrida, difícil, sacrificante a carreira de um jogador. E o quanto somos injustos com os jogadores. Não entrei um minuto sequer em um jogo. O máximo que fazer coletivo, como reserva. Foi uma das maiores experiências da minha vida.'

    Duda é um comunicador nato. Consegue transformar em cúmplice quem o ouve falar ou assiste suas entrevistas.

    E não perde o foco do crescimento, sem volta, da sua carreira na Internet.

    "Não sou mais um jornalista. Virei uma empresa."

    Rompeu há tempos a fronteira do Rio Grande do Sul. O Brasil conhece e acompanha suas histórias, entrevistas.

    Virou mais um motivo de orgulho para os gaúchos.

    Se desafiando constantemente, sua nova missão é passar uma temporada na Europa. Buscando exclusivas com jogadores brasileiros, ou não, com suas armas. Carne boa, vinho, cerveja e um sedutor poder de comunicação.

    "Achei meu lugar", resume.

    Achou mesmo, Duda...

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    1 時間 59 分
  • 'ABRI MÃO DE CASAMENTO, FILHOS. PELO MEU SONHO. SER AUXILIAR FIFA'
    2025/08/05

    A melhor comentarista de arbitragem do Brasil tem nome e sobrenome.

    Nadine Basttos.

    Uma guerreira.

    Filha da classe média alta de Itajaí, cidade de Santa Catarina, tinha traçado o caminho de sua vida.

    Ser dentista como pai.

    Só que, caçula, com dois irmãos homens, se apaixonou pelo futebol. Queria ser jogadora. Não conseguiu. Mas uma amiga, Maira, a convidou para fazer o curso de arbitragem e aí, sim, descobriu a verdadeira vocação. Seguiu com a Odontologia, mas o prazer estava em apitar.

    Árbitra severa começava a se empolgar, quando chegou o preconceito.

    "Eu ouvi: melhor você ser bandeira do que árbitra. Terá mais espaço na carreira." E foi o que ela, a contragosto foi fazer. Mas outra surpresa. Se tornou a melhor auxiliar de Santa Catarina, por cinco anos seguido. Seu talento instintivo e muito trabalho a tornaram a melhor do Brasil.

    Loira, muito, trança com gel. Corpo atlético. Logo surgiram convites para posar para revista masculina. Negou. "Respeito quem fez. Mas pude seguir a minha vida sem esta exposição."

    De personalidade forte, enfrentou críticas de torcedores e jornalistas, pelo simples fato de ser mulher. Só que era impossível não se render à sua competência.

    Mas ninguém sabia os dramas pessoais. O pai jamais aceitou o fato dela trabalhar no futebol e não se focar na Odontologia. Nunca foi assistir a uma partida no estádio na qual ela trabalhasse. Ele não queria tocar no assunto.

    Ao mesmo tempo via seus relacionamentos amorosos falirem.

    "Meus namorados não aceitavam as minhas viagens para trabalhar com outros homens, os árbitros."

    Não havia nem como pensar em filhos. "Não há uma árbitra que teve filho e voltou em alto nível. Mulheres árbitras da elite do futebol abrem mão de coisas fundamentais na vida pessoal. E que as pessoas nem imaginam."

    Depois de uma carreira importante, abrindo caminho para outras mulheres. Nadine foi convidada para ser a primeira comentarista de arbitragem. "Foi na Fox Sports. Estava no caminho para acabar a minha carreira. Tinha 34 anos, meu joelho já estava me incomodando. Pensei e decidi ir para a televisão." Com muita coragem, facilidade de comunicação, sinceridade, ganhou respeito dos telespectadores, dos jornalistas e dos próprios árbitros. "Perdi algumas amizades por ser sincera. Mas faço o meu trabalho. E da maneira mais honesta, como sou como pessoa."

    Nadine saiu da Fox, convidada pela Globo. Resolveu deixar a emissora carioca para ser a principal comentarista de arbitragem no SBT.

    Onde trabalha com muita competência. "Me falaram que eu era louca em sair da Globo. Mas foi uma escolha que me fez muito feliz. Aprendi muito na Fox e na Globo. Mas estou realizada no SBT."

    Nadine segue com metas na vida. 'Fui a primeira comentarista de arbitragem na final de uma Champions League. Meu sonho agora é comentar em uma Copa do Mundo. Este momento vai chegar..."

    A entrevista com Nadine Basttos é uma das mais importantes do canal...

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    1 時間 47 分
  • 'COMIGO, O SANTOS NÃO CAIRIA PARA A SEGUNDA DIVISÃO'
    2025/07/29

    Estudo, preparo psicológico, vivência não só como jogador, mas capitão, líder por onde passou, nos times brasileiros e portugueses.

    Como se tudo isso não bastasse, seis anos como auxiliar do rígido Luiz Felipe Scolari.

    Aos 51 anos, Paulo Turra transpira conhecimento tático. A ponto de escrever um livro, didático, abordando o que se despreza no 'país do futebol': a importância da estratégia.

    E com o simbólico nome 'O futebol que não se vê'. Ou seja, ensinando a movimentação dos times, a ocupação do espaço, os pontos básicos que fazem uma equipe ter intensidade, para derrotar a outra. Nada é por acaso no futebol moderno.

    "Eu represento a nova geração de treinadores, que entende a movimentação, a necessidade de sincronia de um time. Aliada às forças física e psicológica. Tenho a vantagem de ir além da teoria, porque fui jogador. E aprendi muito também com um treinador mais do que especial, o Luiz Felipe, pentacampeão do mundo."

    Turra é muito corajoso. Sabe que no futebol, conhecimento é desprezado. Nem só por torcedores. Até por dirigentes, que não percebem a força do trabalho com base tática.

    O ex-jogador e campeão pelo Caxias, no histórico time de Tite, de 2000; Botafogo e Palmeiras. Descobriu o futebol europeu defendendo o Boavista e o Vitória de Guimarães. Aprendeu, na prática, a importância da liderança, a diferença de uma equipe montada estrategicamente para vencer.

    Comandou, se aprimorou em nove equipes menores. Aplicou o que aprendeu conquistando.

    Ao voltar para o Cianorte, o levou para a Primeira Divisão Paranaense. Usava métodos tão modernos que Felipão o levou para trabalhar como auxiliar na China, no Ghangzhou Evergrande .

    Depois de seis anos, a parceria acabou porque Luiz Felipe quis voltar a ser técnico no Atlético Mineiro. Deixou o comando do Athetico Paranaense como herança. Turra foi campeão do Paraná invicto, em 2023.

    Decidiu assumir o Santos, mais que encaminhado para a Segunda Divisão.

    'Nenhum ser humano diria 'não' ao Santos. Comigo o Santos não seria rebaixado. Mas não deixaram trabalhar. A direção estava assustada com tanta pressão. Quando assumi, estava uma bagunça. Mas repito: comigo o Santos não cairia.'

    A queda do Santos não manchou seu trabalho. Tanto que o Vitória de Guimarães o contratou como técnico. Mas, a licença que tirou como treinador na CBF não vale para Portugal. E o sindicato de técnicos portugueses pressionou para que deixasse o clube. "É por isso que não existem treinadores brasileiros na Europa. A nossa licença não vale. O curso que possibilitaria o trabalho é reservado pela Uefa, para os nascidos na Europa. Eu tenho nacionalidade italiana. E não fui aceito. Aqui, no nosso país, a CBF não exige licenças específicas para os treinadores estrangeiros. Não coloca dificuldades, ao contrário que nós sofremos no Exterior.'

    De volta ao Brasil, Paulo Turra entendeu o óbvio. Para comandar grandes clubes é necessário ter um empresário influente. Só assim jovens técnicos têm acesso, chance de mostrar seu trabalho.

    "Estou com o André Cury. Tenho certeza que, com ele, assumirei uma equipe importante, competitiva. Estou mais do que preparado. O que eu quis mostrar com essa entrevista foi como os caminhos são complicados para os técnicos da nova geração. Mas nós estamos chegando com base, estudo, exigência física, estratégia, estudo inclusive psicológico. Acabou o improviso."

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