Dizem que se trabalhares muito, chegas lá. Mas esquecem-se de dizer que o “lá” já tem lugar marcado para os amigos do costume.Neste episódio, desmonto a ilusão da meritocracia, esse conto de fadas neoliberal que serve para manter tudo igual, enquanto te convencem de que és pobre porque não te esforçaste o suficiente.

Falamos de favores disfarçados de oportunidades, de quem sobe porque já nasceu no topo e de quem rala a vida inteira… só para bater com a cabeça no teto invisível.

Se ainda acreditas que o mérito é tudo, este episódio é especialmente para ti.

Liga-se a televisão e desliga-se o cérebro.

Da RTP com cheiro a arquivo morto, à SIC viciada em dramas fabricados, passando pela TVI e o seu culto da gritaria em direto, o panorama televisivo nacional continua um espetáculo de segunda categoria pago a preço de ouro.

Neste episódio, falo-te de formatos repetidos, jornalistas com guião, “serviço público” que pouco serve, e o eterno reality show onde todos querem palco e ninguém quer conteúdo.

Spoiler: o comando está nas tuas mãos, mas o lixo continua a vir incluído.

Beijos fotogénicos, legendas inspiradoras e viagens “espontâneas” patrocinadas. Mas será amor… ou só marketing emocional?

Neste episódio, desmonto os casais de Instagram, essas relações a tripé e filtro, onde o que interessa não é sentir, é parecer. Do amor como estratégia de conteúdo ao drama encenado com storytelling, prepara-te para ver o romantismo morrer... por likes.

E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.

Acordar com um berbequim no crânio virou rotina? Já sabes o nome do pedreiro, o ritmo do martelo e a marca da tinta do vizinho? Parabéns... estás a viver numa zona de guerra civilizada.

Neste episódio, falo-te das obras que nunca acabam, dos vizinhos surdos, do pó que entra em todos os buracos e do barulho que te frita a alma. Porque mais do que cimento, estas obras espalham caos emocional.

E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.

Vivemos rodeados de “amigos” que sorriem para a câmara… e torcem por dentro para que caias.Neste episódio, vou à raiz podre das relações modernas: amizades por conveniência, elogios falsos, inveja bem disfarçada e aquela lealdade que dura até ao próximo post.

Exploro o falso apoio entre stories, os jantares cheios de filtros mas vazios de verdade, e o fenómeno das amizades feitas só para o feed e desfeitas nos bastidores.

Tens um grupo de amigos ou um casting para influencer?

E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.

Neste episódio, rasgo o verniz corporativo dos departamentos de Recursos Humanos, os verdadeiros artistas da manipulação emocional com um smiley no e-mail.

Falo de frases ocas como “somos uma família”, promessas de equilíbrio que nunca chegam, entrevistas que são verdadeiros interrogatórios e da gestão tóxica mascarada de cultura empresarial.

E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.

Hoje desmonto o altar dos novos gurus da motivação: os falsos empreendedores. Aqueles que vivem de vender fórmulas mágicas para o sucesso enquanto gravam vídeos num T3 arrendado com ar de Dubai. Neste episódio, falamos da ilusão do “mindset certo”, do culto da positividade tóxica e dos coachs de Instagram que te culpam por não seres milionário aos 25.

Spoiler: não és pobre porque não queres. És pobre porque eles mentem bem.

E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.

Eles dizem que inspiram.Eu digo que entretêm... à custa da tua inteligência.

Neste episódio arranco a máscara da monarquia digital, os influencers.Falo de conteúdos que não dizem nada, da obsessão pelo like, da publicidade camuflada de opinião, do burnout emocional que ninguém mostra e da realidade fabricada que todos fingem acreditar.

É um episódio para te deixar desconfortável.Ou então, é só mais um espelho que preferes não olhar.

Bem-vind@ ao lado amargo da realidade.E lembra-te: se doeu, é porque era para ti.