エピソード

  • Momentos Marcantes 2024 | 01 - Distopias
    2024/12/20
    O primeiro episódio dos Momentos Marcantes do Pauta Pública de 2024, discute o tema das distopias - um estado imaginário onde a fantasia se mistura com a realidade. O programa revisita acontecimentos marcantes que reforçam a sensação de instabilidade e de uma crise permanente, como as tentativas de golpe de Estado, o crescente consumo de apostas online, a crise na segurança pública e a preocupante ascensão das milícias e do crime organizado no interior do próprio Estado.

    O episódio reúne as principais reflexões do pesquisador Altay de Souza, da antropóloga Letícia Cesarino e do sociólogo José Cláudio Souza Alves, que foram entrevistados nos seguintes episódios:

    Azar ou vício: vivemos uma epidemia de apostas online?
    Mundo do avesso e crise permanente
    Milícia e Estado, é só o começo?

    Saiba que o Pauta Pública não seria possível sem a ajuda das pessoas que nos apoiam através do programa de Aliados. 2025 será outro ano desafiador, o Pauta virá com algumas novidades e mais do que nunca precisamos do teu apoio para continuar este trabalho que já vai para o seu quinto ano.

    Se você quiser saber mais sobre como contribuir, acesse apoie.apublica.org e lá você tem todas as informações. Se puder, escolha um valor mensal ou uma doação única. Teu apoio é fundamental para que nosso trabalho continue existindo.
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    21 分
  • Escala 6x1 e o mundo do trabalho - com Ricardo Antunes
    2024/12/13
    O movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador Rick Azevedo e apoiado pela deputada Erika Hilton, defende o fim da escala 6x1, regime de trabalho que faz parte da vida de vários brasileiros, que dá direito a apenas um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho. Realidade normalizada há tempo que gera exaustão física e mental dos trabalhadores.

    Para trazer reflexões sobre este tema tão urgente, o Pauta Pública da semana tem o prazer de receber o professor Ricardo Antunes. Especialista em relações de trabalho, Antunes analisa os mecanismos por trás da precarização do trabalho e também sobre a importância do VAT, que é uma das principais pautas da esquerda com apelo à população em anos. Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/Unicamp. Autor de Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0 (org., Boitempo); Capitalismo Pandêmico; (Boitempo, publicado na Itália e Áustria). Privilégio da Servidão (Boitempo, publicado na Itália); Os Sentidos do Trabalho (Boitempo, publicado também na Argentina, EUA, Inglaterra/Holanda, Itália, Portugal e Índia); Adeus ao Trabalho? (Cortez e também na Argentina, Itália, Inglaterra/Holanda, Espanha, Venezuela e Colômbia). Foi Visiting Professor na Universidade Ca’Foscari (Veneza/Itália); Visiting Research Fellow na Universidade de Sussex (Inglaterra) e Visiting Scholar na Universidade de Coimbra (Portugal). Coordena a coleção Mundo do Trabalho (Boitempo)
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    49 分
  • Vivemos em bolhas? - com Ester Borges
    2024/12/06
    Nos sentimos confortáveis nos ambientes onde nossas ideias são bem acolhidas, e os algoritmos das redes sociais alimentam essa tendência, entregando conteúdos que geram identificação. Isso cria as chamadas bolhas sociais, que agrupam pessoas com interesses comuns e tendem a excluir pontos de vista divergentes.

    Mas quais as consequências de viver em bolhas e qual o impacto disso para a democracia e os intensos debates contemporâneos no mundo? Para refletir sobre este tema, o Pauta Pública da semana recebe a professora Ester Borges, coordenadora do Internet Lab, que é um centro independente de pesquisa interdisciplinar que promove o debate acadêmico e a produção de conhecimento nas áreas de direito e tecnologia, sobretudo no campo da Internet.


    Confira também as pesquisas citadas por Ester:
    Vetores da comunicação política em aplicativos de mensagem
    Pesquisa sobre grupos extremistas no telegram
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    23 分
  • Tiro, veneno e golpe: o que esperar do bolsonarismo e da Justiça? com Francisco Teixeira
    2024/11/29
    O nome Punhal Verde e Amarelo foi atribuído para o planejamento de um golpe de Estado articulado em 2022, envolvendo militares das Forças Especiais com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo era impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e assassinar o presidente eleito, além de atacar seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O plano foi revelado pela Polícia Federal no último 19 de novembro, mostrando de uma forma chocante o quão perto o país esteve de um golpe militar e do caos social.

    Para discutir essas revelações, o caminho até aqui e as implicações para o futuro da democracia da democracia brasileira, hoje o Pauta recebe o historiador Francisco Teixeira, professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
    Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.
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    32 分
  • Herdeiros de escravizadores no poder - com Bianca Muniz e Bruno Fonseca
    2024/11/22
    O Brasil, com seus 524 anos de história, a partir da chegada dos colonizadores europeus, passou quase 70% desse tempo construindo sua riqueza a partir da mão de obra de pessoas negras escravizadas. As consequências deste período escravocrata ainda são evidentes, gerando desigualdades e crises sociais que persistem até hoje.

    Em uma investigação inédita, a Agência Pública revelou que pelo menos 33 autoridades brasileiras são descendentes de pessoas que seriam escravizadores. Para falar sobre o tema, o episódio do Pauta Pública desta semana recebe a analista de dados Bianca Muniz e o chefe de redação e editor Bruno Fonseca, que ao lado da editora e repórter Mariama Correia pesquisaram detalhadamente a genealogia de famílias de quem detém o poder político no Brasil.

    Saiba mais sobre os bastidores deste trabalho de investigação e confira também as matérias, disponíveis no nosso site.
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    34 分
  • Há democracia sem memória? - com Amelinha Teles
    2024/11/15
    Enquanto um ex-presidente, defensor da ditadura, ganha espaço na mídia para falar sobre democracia, o Pauta Pública desta semana segue um caminho diferente. A entrevista dessa semana aborda a importância de reconhecer os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) e como essas atrocidades ainda afetam a sociedade brasileira.

    Para falar sobre o tema, entrevistamos Amelinha Teles, jornalista, escritora e ativista dos direitos humanos, sobrevivente das torturas do regime militar e fundamental na condenação do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o único militar declarado oficialmente como torturador. Amelinha, reflete sobre sua trajetória, a importância de reconhecer os crimes da ditadura, e a necessidade da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como ferramenta da sociedade para a construção de um país democrático. Sem memória, verdade e justiça, não há democracia.

    Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.

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    Já está no ar Caso K - A história oculta do fundador da Casas Bahia.

    Neste segundo episódio O crediário da exploração revelamos como funcionava o esquema de exploração sexual, de menores de idade, que ocorria dentro da própria empresa. Um esquema que, pela investigação, durou ao menos 30 anos e contava com a colaboração de alguns de seus funcionários.
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    31 分
  • Onde ouvir o Caso K
    2024/11/11
    Ouça o podcast Caso K aqui -> https://open.spotify.com/show/4LV5U3cYMI4CFQWttF4uw7

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    1 分
  • A apropriação da fantasia e do desejo pela extrema direita - com Paolo Demuru
    2024/11/08
    Desamparo e encantamento, como essas duas forças regem o humor, a esperança e o medo que definem eleições? A extrema direita vem vencendo não somente nas urnas, mas também na disputa pelo imaginário e por sentimentos que acabam capturando as pessoas em fantasias e teorias da conspiração. Essas teorias não só tornam o mundo mais simples, criando inimigos em comum que seriam responsáveis pelas crises, como também geram uma sensação de pertencimento muito difícil de ser rompida.

    Para falar sobre como tudo isso funciona e como a esquerda e o campo progressista podem criar suas próprias políticas do encantamento, o Pauta hoje recebe o pesquisador Paolo Demuru. Paolo é doutor em semiótica pela Universidade de Bologna, Itália, e em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo e também é autor do livro Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração, publicado pela Editora Elefante.
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    30 分