エピソード

  • #153: ‘Hoje se põe na conta da menopausa coisa que não é da menopausa. Como o cansaço’, diz neurocientista
    2025/05/19

    Para Cláudia Feitosa-Santana, mulheres vivem hoje entre dois polos: ou estão sofrendo absurdamente com calorões e outros sintomas e fogem da reposição hormonal que poderia ajudá-las ou nem sabem se vão ter algum sintoma e já aderem à reposição e saem dizendo que “hormônio é vida”: ‘São dois extremos completamente absurdos’


    Até 2030, mais de 1,2 bilhão de mulheres em todo o mundo estarão na menopausa ou na pós-menopausa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar dessa enorme abrangência, o tema ainda desperta muitas dúvidas e controvérsias. E mais: segundo a doutora em Neurociência pela USP e pós-doutora pela Universidade de Chicago, Cláudia Feitosa-Santana, tem se colocado na conta da menopausa muitos problemas que não necessariamente têm a ver com a fase. Como o cansaço. “Isso é completamente sem sentido. Pode até ter um pouquinho de fadiga mental. Mas grande parte desse cansaço não tem absolutamente nada a ver com a menopausa”, afirma.

    Autora do livro Eu controlo como me sinto (Editora Planeta), ela participou do programa Mulheres Reais, na Rádio Eldorado, e disse também ver hoje mulheres em extremos opostos: ou sofrendo sem necessidade por sintomas que poderiam ser tratados com hormônios, como os calorões, ou tomando hormônio sem necessidade.

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  • #152: Seu nome também está sob risco de extinção? Cadê bebês Luciana?
    2025/05/12

    Se continuarem em baixa nos cartórios, Luciana e outros nomes dos anos 1970 e 1980 podem seguir o destino de Neusa, Terezinha, Agenor, Oswaldo e tantos que estão desaparecendo no País. A não ser que músicas famosas ou influenciadores cheio de seguidores os resgatem.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #151: Há cada vez mais diagnóstico de TDAH, autismo e outros transtornos: pais e escolas estão preparados?
    2025/05/05

    Hoje se sabe mais sobre as chamadas crianças atípicas, mas especialistas alertam que é preciso ir além dos laudos e investir na adaptação para que elas aprendam mais e se desenvolvam melhor. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin entrevistam a neuropsicopedagoga clínica Ingrid Garrido sobre o tema.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #150: Mulheres na Igreja - Voltar à origem do cristianismo é chave para avançar em maior participação
    2025/04/28

    Um ponto sempre citado quando se fala do legado do papa Francisco é a porta que ele abriu à maior participação feminina no Vaticano. O argentino Jorge Mario Bergoglio nunca defendeu mulheres rezando missa, mas fez mudanças importantes na legislação eclesiástica para possibilitar que elas ocupassem papéis significativos na estrutura da Igreja. O próximo papa enfrentará o desafio de seguir o caminho iniciado por Francisco para que não haja um descompasso tão grande entre Igreja e sociedade. Mas como continuar avançando? Para a vaticanista e doutoranda em História da Igreja pela Pontificia Università Gregoriana Mirticellli Medeiros, o caminho é voltar às origens, ao cristianismo primitivo. “Eu, como historiadora, posso dizer: as diaconisas existiram na história da Igreja”, afirma.

    Correspondente internacional em Roma, Mirticelli contou ao programa Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, que quando o cristianismo começou a se estruturar, no século I após a morte de Cristo, após os apóstolos se espalharem para promover a evangelização, a comunidade cristã passou a se institucionalizar e foram criados alguns grupos, que cuidavam de outros grupos. Nasceu então a figura do diácono - a pessoa responsável pela caridade nas primeiras comunidades cristãs, pela distribuição dos bens, por assistir as viúvas e as pessoas mais vulneráveis, por exemplo.

    E quando elas sumiram? “Então, aí é que está a questão”, responde Mirticelli. “Em determinado momento na história, mais ou menos entre os séculos V e VI, elas desaparecem no Ocidente. Porque se começa a entender que Jesus confiou determinados cargos somente aos homens. Mas no Oriente elas continuam a exercer suas funções. A Igreja Ortodoxa Grega reativou o diaconato feminino. Um diaconato especial, que é diferente do dos homens. Mesmo assim, não foi uma abertura 100%. Eles concedem o título de diaconisas a monjas anciãs, por exemplo.”

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  • #149: As estão apagando e reescrevendo pedaços da História. E o Brasil com isso?
    2025/04/22

    O Google Maps passará em território americano a chamar o Golfo do México de Golfo da América para atender a uma ordem executiva do presidente Donald Trump. Não adianta meio mundo achar a troca uma brincadeira e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, ter rebatido que os Estados Unidos deveriam então se chamar América Mexicana para seguir um mapa-múndi de 1607. O mesmo mapa também já falava em Golfo do México 169 anos antes da fundação dos Estados Unidos. Mas, como o México não tem Google nem outra plataforma com mais de um bilhão de usuários, para boa parte das pessoas logo logo será mesmo Golfo da América.


    Pesquisas mostram que ChatGPT, DeepSeek e similares não são transparentes sobre informações básicas, como onde fica sua sede, quem são seus responsáveis e investidores, quanto receberam de financiamento. Nesse cenário, como ficam países que não têm plataformas nacionais de alcance global, como é o caso do Brasil? E mais: o que acontecerá com a História e a memória desses países diante de uma população cada vez mais conectada a LLMs estrangeiras globais que acredita mais no que encontra nos apps e sites de busca do que nos livros de História?


    As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #148: Vou te receitar... um museu: médicos suíços testam um novo tratamento para saúde mental
    2025/04/14

    Neuchâtel é uma pequena cidade suíça de 31 mil habitantes às margens de um lago de mesmo nome. Com vinhedos e um castelo medieval, é apresentada em sites de turismo como “um oásis de natureza com charme francês e toque mediterrâneo”. Há alguns dias, o local virou notícia em várias partes do mundo após seus médicos prescreverem um “remédio” diferente a pacientes com problemas de saúde mental e doenças crônicas: passeios em jardins públicos, galerias de arte e museus. O projeto piloto foi lançado em fevereiro deste ano para ajudar moradores em dificuldades e promover atividade física, segundo reportagem da Reuters. Mas chamou a atenção mesmo por envolver centenas de prescrições médicas para visitas gratuitas a três museus e ao jardim botânico da cidade. A iniciativa será testada por um ano e poderá ser expandida para outras atividades, como teatro. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #147: Já pensou em trocar o tempo dado a idosos na juventude por créditos na sua velhice? Isso já existe
    2025/04/07

    Criado nos anos 1970 no Japão, projeto do banco de tempo se expandiu em iniciativas locais por diferentes países e agora, com o envelhecimento da população, tenta ganhar escala em gigantes como a China As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição.

    O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.

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  • #146 EXCLUSIVO: ‘Não faltou amor nem dinheiro. Mas meu filho não via um futuro’, diz mãe de jovem que atacou escola
    2025/04/01

    Em meio à repercussão da série ‘Adolescência’, mãe de autor de ataque frustrado a colégio do ES reforça alerta sobre comunidades extremistas na internet e para mudanças de comportamento de adolescentes: ‘Jovens de hoje estão perdidos, eles não veem objetivo. Converse com seu filho sobre isso’.

    Desde que Adolescência estreou na Netflix não foram poucas as pessoas que perguntaram à enfermeira capixaba Adriana se ela assistiu à série. A produção conta a história de um adolescente acusado de assassinar uma colega de escola e tem levado a inúmeros debates sobre masculinidade tóxica, incels e cooptação de meninos por grupos de radicalização online. Um universo desconhecido da maioria dos pais e que a família de Adriana acabou descobrindo de maneira trágica há quase três anos. Na tarde de 19 de agosto de 2022, ela tinha acabado de chegar de uma viagem de férias aos Estados Unidos quando recebeu a notícia de que Henrique, o filho de 18 anos que ela pensava estar no mercado, tinha acabado de invadir a Escola Municipal Éber Lousada Zippinotti, em Vitória (ES), com seis facas ninjas, arco com 59 flechas, três bestas e quatro coquetéis molotov. Após ter acesso negado no portão, ele escalou a grade do ex-colégio, ameaçou estudantes e funcionários e acabou detido por policiais e seguranças. Ninguém se feriu. Autuado em flagrante, está preso desde então. Sem julgamento definitivo nem qualquer tipo de assistência psicológica, ele já foi ameaçado de morte e teve de mudar de presídio. Numa das visitas da mãe, revelou o que o levou a planejar o ataque à escola.

    Com quatro trabalhos para conseguir pagar advogado e psiquiatra para Henrique, Adriana vendeu o apartamento e se mudou de cidade com o outro filho, gêmeo do autor do ataque. Em entrevista ao podcast Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, ela contou que resolveu voltar a falar sobre o seu drama para alertar pais e mães sobre sinais no comportamento dos filhos que não devem ignorar e tentar evitar que histórias como a da sua família não se repitam. “Antigamente a gente perguntava o que você quer ser quando crescer e hoje parece que isso está meio perdido para os jovens, esse mundo tecnológico, essa facilidade de tudo na mão, no celular. Talvez essa facilidade toda tenha provocado um vazio neles, essa falta de propósito, de uma paixão, de um hobby, um esporte, uma religião”, afirma Adriana, que pediu para não ter o sobrenome divulgado por causa de ameaças.

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