エピソード

  • Horizonte de Eventos - Episódio 79 - A Busca Por Vida Em Europa
    2025/05/07

    Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Spoace Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.

    E no programa de hoje!!! Vamos mergulhar fundo na missão Europa Clipper da NASA, uma jornada audaciosa até a lua gelada de Júpiter, Europa! Descobriremos por que este mundo distante, com seu vasto oceano escondido sob uma crosta de gelo, é um dos lugares mais promissores para buscar sinais de vida extraterrestre no nosso Sistema Solar. Exploraremos a história fascinante de sua descoberta, desde Galileu até as sondas Voyager e Galileo, entenderemos a geologia única de sua superfície e o incrível fenômeno do aquecimento de maré que pode manter seu oceano líquido. Detalharemos os objetivos científicos da Clipper, seus instrumentos de ponta, os desafios monumentais que ela enfrenta, como a radiação intensa de Júpiter, e o que a possível descoberta de um ambiente habitável – ou até mesmo vida – significaria para a humanidade. Preparem-se para uma viagem aos confins do Sistema Solar em busca de respostas para a pergunta: estamos sozinhos?

    Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!

    Olá, entusiastas do cosmos e mentes curiosas! Sejam bem-vindos a mais uma jornada pelo universo aqui no nosso podcast. Hoje, vamos embarcar em uma das aventuras científicas mais empolgantes do nosso tempo, uma viagem a um mundo distante, gelado, mas que pulsa com a promessa de descobertas extraordinárias. Falaremos sobre a missão Europa Clipper da NASA, uma sonda espacial destinada a desvendar os segredos de Europa, uma das luas mais intrigantes de Júpiter. Por que tanto interesse nesse pequeno mundo coberto de gelo, orbitando um gigante gasoso a centenas de milhões de quilômetros da Terra? A resposta é tão simples quanto profunda: Europa pode abrigar vida.

    Imaginem só: sob uma crosta espessa e congelada, cientistas acreditam existir um vasto oceano de água salgada, um oceano global que pode conter mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. E onde há água líquida, calor e os ingredientes químicos certos, a possibilidade de vida, como a conhecemos ou talvez de formas que nem imaginamos, torna-se real. A missão Europa Clipper não vai pousar em Europa, nem perfurar o gelo em busca direta de organismos. Sua missão é investigar se as condições para a vida realmente existem por lá. É uma missão de reconhecimento astrobiológico, uma busca pela *habitabilidade* de um mundo alienígena.

    No grande palco do Sistema Solar, onde planetas rochosos, gigantes gasosos e inúmeras luas dançam em uma coreografia cósmica regida pela gravidade, a busca por vida além da Terra sempre fascinou a humanidade. Por muito tempo, Marte, o planeta vermelho, foi o principal foco dessa busca, com suas evidências de água passada e uma atmosfera tênue. Mas as descobertas das últimas décadas nos mostraram que a vida pode ser mais resiliente e adaptável do que pensávamos, prosperando em ambientes extremos aqui mesmo na Terra, como nas profundezas escuras e pressurizadas dos nossos oceanos, perto de fontes hidrotermais vulcânicas. E isso abriu nossos olhos para outros candidatos potenciais no Sistema Solar, lugares frios e distantes do Sol, mas que poderiam ter fontes internas de calor e água líquida escondida. Europa emergiu como um dos principais candidatos nessa nova fronteira da astrobiologia.

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    1 時間 11 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 78 - KOSMOS 482 O Satélite Russo Que Vai Cair Na Terra
    2025/05/05

    Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Space Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.

    E no programa de hoje!!!

    Vamos desenterrar a incrível e pouco conhecida saga da Kosmos 482, uma missão soviética destinada a Vênus em 1972 que falhou logo após o lançamento. Descobriremos como essa falha, em plena Guerra Fria, levou à queda de destroços misteriosos na Nova Zelândia e deixou uma cápsula espacial, um verdadeiro 'fantasma de Vênus', orbitando a Terra por mais de 50 anos! Exploraremos os desafios de pousar no inferno venusiano, os segredos por trás da missão, sua longa jornada orbital e o que sua história nos ensina sobre a exploração espacial e o crescente problema do lixo espacial.

    Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!

    Imaginem o cenário: estamos em 1972, no auge da Corrida Espacial. A União Soviética, após ver os americanos cravarem a bandeira na Lua, está determinada a manter sua dianteira na exploração dos planetas. O alvo da vez é Vênus, o nosso vizinho mais próximo, um mundo coberto por nuvens densas e com uma superfície tão hostil que desafia a imaginação. Uma nave sofisticada, parte do lendário programa Venera, é lançada com a missão de penetrar essa atmosfera esmagadora e talvez até pousar em solo venusiano.

    Mas algo, algo crucial, dá terrivelmente errado logo após o lançamento. O último estágio do foguete falha. A nave, em vez de seguir sua jornada interplanetária, fica presa, girando e girando ao redor da Terra numa órbita elíptica e instável, como um **carro que patina no gelo e não consegue sair do lugar**. O que poderia ter acontecido?

    E a história só fica mais estranha a partir daí.

    Poucos dias depois, objetos metálicos misteriosos começam a cair do céu na Nova Zelândia, do outro lado do mundo, causando espanto e teorias mirabolantes. Eram esferas de titânio com inscrições em russo! Seriam destroços da missão fracassada? O governo soviético nega veementemente qualquer relação. Por que tanto segredo?

    Enquanto isso, a nave principal se desfaz em órbita, seus pedaços reentrando na atmosfera ao longo dos anos... exceto um. Um fragmento específico, que muitos acreditam ser a parte mais importante da missão – a cápsula de descida, projetada para suportar o inferno de Vênus – permanece lá em cima. Por décadas! Cinquenta anos orbitando a Terra como um espectro silencioso da Guerra Fria, um segredo soviético flutuando no espaço, como uma **mensagem numa garrafa que nunca chegou ao seu destino**. O que aconteceu com essa cápsula? Ela ainda está lá? Ou já caiu?

    O que era exatamente essa missão Venera-72? Por que ela falhou de forma tão dramática? Que segredos essa cápsula perdida guardou por tanto tempo em sua jornada solitária? E o que a queda dos seus destroços nos ensina sobre a exploração espacial e seus perigos?

    Para entendermos completamente a história da Kosmos 482, precisamos primeiro ajustar nossos relógios e calendários. Voltemos para o início da década de 1970, mais precisamente para o ano de 1972. A Guerra Fria, aquela disputa tensa e multifacetada entre os Estados Unidos e a União Soviética, estava em pleno vapor, e um dos seus palcos mais visíveis e simbólicos era, sem dúvida, o espaço. Mas por que o espaço se tornou um campo de batalha tão importante nessa disputa ideológica?

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    43 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 77 - Buraco Coronal, Estudo do Sol, Marte
    2025/04/30

    Bem-vindos a mais uma jornada pelo cosmos! No episódio de hoje, vamos mergulhar em algumas das notícias mais fascinantes da astronomia recente. Começaremos olhando para a nossa própria estrela, o Sol, desvendando os mistérios dos buracos coronais e como eles geram ventos solares ultrarrápidos, além de conhecermos a futura sentinela espacial da ESA, a missão Vigil, que promete revolucionar a previsão do clima espacial. Em seguida, viajaremos até Marte, onde o rover Perseverance encontrou novas e surpreendentes pistas sobre o passado aquoso do Planeta Vermelho, analisando cristais que contam histórias de antigos ambientes subterrâneos. Por fim, pegaremos carona com a sonda Lucy da NASA em seu recente encontro com o asteroide Donaldjohanson, um prelúdio emocionante para sua exploração dos fósseis do sistema solar, os asteroides Troianos de Júpiter. Preparem-se para uma viagem desde o coração do nosso sistema solar até seus confins mais primitivos!

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    43 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 76 - Lucy, Neutrinos e Marte
    2025/04/28

    Primeiro, vamos falar sobre a missão Lucy da NASA, querecentemente realizou um sobrevoo histórico do asteroide Donaldjohanson e estáa caminho de explorar os misteriosos asteroides troianos de Júpiter. Esta missão ambiciosa promete revelarsegredos sobre a formação do nosso Sistema Solar.

    Em seguida, mergulharemos no mundo subatômico para discutir uma descobertarecente sobre os neutrinos, as chamadas "partículas fantasmas" queatravessam nossos corpos aos trilhões a cada segundo. Cientistas estabeleceramum novo limite superior para a massa destas partículas enigmáticas, comprofundas implicações para nossa compreensão da física fundamental e dacosmologia.

    Por fim, viajaremos até o Planeta Vermelho para conhecer as últimas descobertasdo rover Perseverance da NASA na Cratera Jezero, especialmente nas intrigantesformações rochosas conhecidas como "Richie Outcrops". Estasdescobertas estão reescrevendo nossa compreensão da história geológica de Martee seu potencial para ter abrigado vida no passado.


    Vamos começar nossa jornada hoje falando sobre uma das missões espaciaismais ambiciosas da atualidade: a missão Lucy da NASA. Em abril de 2025, a sonda espacial Lucyrealizou um sobrevoo histórico do asteroide Donaldjohanson, localizado nocinturão principal de asteroides entre Marte e Júpiter. Este encontro não foiapenas uma oportunidade científica incrível, mas também um teste crucial paraos sistemas da espaçonave antes de seus encontros com os asteroides troianos deJúpiter, que são os alvos principais da missão.

    Mas antes de entrarmos nos detalhes deste sobrevoo, vamos entender por que estamissão recebeu o nome de "Lucy". O nome é uma homenagem direta aofamoso fóssil de australopiteco descoberto na Etiópia em 1974 por DonaldJohanson e sua equipe. Este fóssil, com 3,2 milhões de anos, revolucionou nossacompreensão sobre a evolução humana e recebeu o nome de "Lucy"inspirado na música "Lucy in the Sky with Diamonds" dos Beatles, quetocava no acampamento na noite da descoberta.
    O asteroide Donaldjohanson, com aproximadamente 3 quilômetros de diâmetro, nãofoi escolhido aleatoriamente como alvo para este sobrevoo. Seu nome homenageiaDonald Johanson, o paleoantropólogo que descobriu o fóssil Lucy, criando assimuma bela simetria entre a missão espacial e sua inspiração terrestre.Localizado no cinturão principal de asteroides, Donaldjohanson pertence a umafamília de asteroides relativamente jovem, formada há apenas cerca de 130milhões de anos após uma colisão cataclísmica entre corpos maiores.

    Durante o sobrevoo, a espaçonave Lucy passou a uma distância de aproximadamente500 quilômetros do asteroide, uma proximidade suficiente para obter imagensdetalhadas de sua superfície e coletar dados sobre sua composição, estrutura epropriedades físicas. O que torna este encontro ainda mais impressionante é queele foi realizado de forma completamente autônoma pela sonda.

    A superfície de Donaldjohanson revelou-se mais complexa do que os cientistasinicialmente esperavam. Crateras de diversos tamanhos pontilham sua superfícieirregular, contando a história de inúmeros impactos ao longo de sua existência.Variações sutis na coloração e textura sugerem uma composição heterogênea,possivelmente resultante da natureza fragmentária de sua formação após umacolisão maior.

    Para realizar sua ambiciosa missão, a NASA desenvolveu uma espaçonave querepresenta o estado da arte em tecnologia de exploração espacial. Comaproximadamente 14 metros de comprimento quando seus painéis solares estãototalmente estendidos, Lucy é uma obra-prima da engenharia aeroespacial.

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    53 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 75 - Grande Reserva de Hélio No Núcleo da Terra
    2025/04/24

    O hélio, se liberado na atmosfera, escapa para o espaço sideral e desaparece para sempre. É por isso que o mundo está lenta, mas inevitavelmente, ficando sem reservas de hélio. Mas um grupo de cientistas agora diz que há muito hélio escondido no núcleo do nosso planeta.
    O mundo já viu quatro escassez de hélio. A mais recente durou cerca de um ano e terminou no início de 2024. Foi causada por interrupções não planejadas em grandes instalações de produção de hélio, principalmente nos EUA e no Catar, e causou algumas dores de cabeça na indústria de semicondutores.
    Sim, você ouviu direito, o hélio é essencial para produzir microchips. Não é porque o hélio mantém os microchips flutuando. Pelo menos eu acho que não é isso que eles querem dizer com computação em nuvem. É porque a indústria de semicondutores usa hélio para processos de produção como gravação de plasma ou controle de temperatura durante a litografia ultravioleta extrema. Eles usam hélio porque ele tem uma excelente condutividade térmica e, como um gás nobre, é em grande parte quimicamente inerte. É por isso que são chamados de gases "nobres". Eles não se misturam com a classe trabalhadora da tabela periódica.
    Mas o hélio tem outros usos, e não me refiro apenas a balões de festa e vozes do Mickey Mouse. Ele é usado em muitas indústrias para refrigeração. Isso ocorre porque o hélio tem um ponto de ebulição extremamente baixo, de apenas 4,2 Kelvin, e à pressão atmosférica normal não congela. Se você tiver hélio líquido e o colocar em contato com uma amostra quente, o hélio evaporará.

    Isso transporta energia e resfria a amostra até que ela fique abaixo de 4,2 Kelvin. E como o hélio permanece líquido, você pode mergulhar a amostra nele. É por isso que o hélio é usado para resfriar grandes ímãs, em máquinas de ressonância magnética, aceleradores de partículas e computadores quânticos.
    Simplesmente não há outro elemento químico que se comporte dessa maneira, e é por isso que o hélio é basicamente insubstituível. Mas como a demanda na indústria de semicondutores está aumentando vertiginosamente, nossos recursos de hélio estão diminuindo rapidamente. Os preços do hélio têm subido e subido, em mais de um fator de 5 nos últimos 20 anos.
    As reservas restantes de hélio no mundo foram estimadas em aproximadamente 50 a 70 bilhões de metros cúbicos. As maiores participações no Catar, Rússia e Estados Unidos. Esse hélio fica preso em rochas porosas, geralmente junto com metano, e é extraído da mesma forma, e frequentemente junto com gás natural.
    Nas taxas de demanda de 2022, as reservas globais poderiam ter durado de 200 a 300 anos. Mas os rápidos desenvolvimentos da IA ​​aumentaram a demanda por semicondutores e, com isso, por hélio. Se não encontrarmos uma solução, parece que ficaremos sem hélio neste século.
    No novo artigo agora , pesquisadores do Japão e de Taiwan relatam uma descoberta surpreendente. Eles dizem que quando o hélio e os minerais ricos em ferro são aquecidos e colocados sob alta pressão, como no núcleo da Terra, eles podem se ligar. Eles reproduziram condições semelhantes às do núcleo da Terra em laboratório e descobriram que a capacidade de ligação do hélio era 5.000 vezes maior do que o esperado. Isso é surpreendente porque o hélio geralmente não reage.

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    34 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 74 - Lucy Visita O Asteroide Donaldjohanson
    2025/04/22

    Em seu segundo encontro com um asteroide, a sonda espacial Lucy da NASA observou de perto um fragmento de formato único de um asteroide que se formou há cerca de 150 milhões de anos. A sonda começou a enviar imagens coletadas enquanto voava a aproximadamente 960 km do asteroide Donaldjohanson em 20 de abril de 2025.

    O asteroide já havia sido observado apresentando grandes variações de brilho ao longo de um período de 10 dias, então algumas das expectativas da equipe de Lucy foram confirmadas quando as primeiras imagens mostraram o que parecia ser um binário de contato alongado (um objeto formado pela colisão de dois corpos menores). No entanto, a equipe ficou surpresa com o formato peculiar do pescoço estreito que conecta os dois lóbulos, que se assemelha a duas casquinhas de sorvete aninhadas.

    “O asteroide Donaldjohanson tem uma geologia extremamente complexa”, afirma Hal Levison, pesquisador principal de Lucy no Southwest Research Institute, em Boulder, Colorado. “À medida que estudamos as estruturas complexas em detalhes, elas revelarão informações importantes sobre os blocos de construção e os processos de colisão que formaram os planetas do nosso Sistema Solar.”

    A partir de uma análise preliminar das primeiras imagens disponíveis coletadas pelo gerador de imagens L'LORRI da sonda espacial, o asteroide parece ser maior do que o estimado originalmente, com cerca de 8 km de comprimento e 3,5 km de largura em seu ponto mais largo. Neste primeiro conjunto de imagens de alta resolução enviadas pela sonda espacial, o asteroide completo não é visível, pois é maior do que o campo de visão do gerador de imagens. A equipe levará até uma semana para baixar o restante dos dados do encontro da sonda espacial; esse conjunto de dados fornecerá uma imagem mais completa da forma geral do asteroide.

    Assim como Dinkinesh, o primeiro alvo de sobrevoo do asteroide Lucy, Donaldjohanson não é um alvo científico primário da missão Lucy. Conforme planejado, o sobrevoo de Dinkinesh foi um teste de sistema para a missão, enquanto este encontro foi um ensaio geral completo, no qual a equipe conduziu uma série de observações densas para maximizar a coleta de dados. Os dados coletados pelos outros instrumentos científicos do Lucy, o gerador de imagens coloridas e o espectrômetro infravermelho L'Ralph e o espectrômetro infravermelho térmico L'TES, serão recuperados e analisados ​​nas próximas semanas.

    A sonda Lucy passará a maior parte do restante de 2025 viajando pelo cinturão principal de asteroides. Lucy encontrará o primeiro alvo principal da missão, o asteroide troiano de Júpiter, Eurybates, em agosto de 2027.

    “Estas primeiras imagens de Donaldjohanson demonstram mais uma vez a tremenda capacidade da sonda Lucy como motor de descoberta”, disse Tom Statler, cientista do programa da missão Lucy na sede da NASA em Washington. “O potencial para realmente abrir uma nova janela para a história do nosso sistema solar quando Lucy chegar aos asteroides troianos é imenso.”

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    42 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 73 - Lixo Espacial, Missão Euclid, Poeira Marciana e Missões Privadas
    2025/04/21

    Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Spoace Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!! Vamos conversar sobre quatro notícias que foram destaque na astronomia nos últimos dias e deixar todos vocês atualizados de tudo que acontece no nosso universo.Vamos falar sobre a crescente crise do lixo espacial e as soluções revolucionárias sendo desenvolvidas para combatê-la; os desafios únicos que a poeira marciana representa para futuras missões tripuladas ao Planeta Vermelho; a ambiciosa missão da sonda Euclid, que está desvendando os mistérios da energia escura; e a nova era de missões privadas de astronautas que está transformando fundamentalmente quem tem acesso ao espaço e por quê.Estas quatro fronteiras representam não apenas os desafios técnicos e científicos que enfrentamos na exploração espacial, mas também refletem questões mais amplas sobre sustentabilidade, colaboração internacional, e a crescente comercialização do espaço. Então, apertem os cintos e preparem-se para uma viagem através das fronteiras mais empolgantes da exploração espacial contemporânea.Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!

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    45 分
  • Horizonte de Eventos - Episódio 72 - Aurora Em Netuno, Escudo de Poeira E Nebulosa da Hélice
    2025/04/20

    Auroras em Netuno: Uma Descoberta HistóricaO Telescópio Espacial James Webb (JWST) fez história em março de 2025 ao capturar as primeiras imagens diretas de auroras em Netuno, o gigante gelado mais distante do nosso Sistema Solar. Esta descoberta marca um ponto de virada em nossa compreensão não apenas de Netuno, mas também dos processos auroras em planetas gigantes gasosos.As observações do JWST revelaram que a atmosfera superior de Netuno esfriou em várias centenas de graus nas últimas décadas, atingindo temperaturas próximas a 200 graus. Esta queda significativa de temperatura, combinada com a inclinação peculiar do campo magnético do planeta, pode explicar por que as auroras de Netuno permaneceram ocultas dos astrônomos por tanto tempo.Netuno também é conhecido por seus ventos extremos, que podem atingir velocidades superiores a 2.100 km/h, os mais rápidos registrados em qualquer planeta do Sistema Solar. Estas correntes de ar intensas, combinadas com formações de nuvens intrigantes, criam um ambiente atmosférico complexo que os cientistas ainda estão tentando compreender completamente.O Escudo Eletrodinâmico de Poeira: Revolucionando a Exploração LunarA NASA desenvolveu e testou com sucesso o Escudo Eletrodinâmico de Poeira (EDS), uma inovação que promete transformar a maneira como lidamos com um dos maiores desafios da exploração lunar: a poeira lunar abrasiva e eletricamente carregada.O EDS utiliza forças elétricas para levantar e remover o regolito lunar das superfícies, mantendo equipamentos críticos livres de poeira prejudicial. A tecnologia foi demonstrada com sucesso na superfície lunar durante a Missão 1 Blue Ghost da Firefly Aerospace, concluída em março de 2025.Este teste bem-sucedido representa um marco significativo na exploração espacial, abrindo caminho para missões lunares mais seguras e duradouras. A tecnologia pode ser aplicada a uma variedade de superfícies e equipamentos, incluindo painéis solares, radiadores térmicos, visores de capacetes e instrumentos científicos.A Nebulosa Hélice: O Fantasma de um Planeta DestruídoA Nebulosa Hélice, conhecida informalmente como o "Olho de Deus", abriga um segredo sombrio: dados do Observatório de Raios-X Chandra descobriram que a anã branca no centro da nebulosa, WD 2226-210, pode ter destruído um planeta que orbitava muito próximo a ela.A anã branca está emitindo raios-X de uma maneira que sugere a presença de material planetário sendo acretado pela estrela. Décadas de emissão constante de raios-X indicam que detritos de um planeta do tamanho de Júpiter estão caindo constantemente sobre a superfície da anã branca.Esta descoberta tem implicações profundas para nossa compreensão do destino final dos sistemas planetários, incluindo nosso próprio Sistema Solar. Em aproximadamente 5 bilhões de anos, nosso Sol seguirá um caminho evolutivo semelhante, expandindo-se em uma gigante vermelha antes de se transformar em uma anã branca.Uma Visão Interconectada do CosmosEstas três descobertas ilustram a natureza dinâmica e interconectada do universo. Elas nos lembram que o cosmos está em constante mudança e destacam o poder da curiosidade humana e da exploração científica para desvendar seus mistérios.Se você gostou deste vídeo, não se esqueça de deixar seu like, se inscrever no canal e ativar as notificações para não perder nenhum conteúdo sobre as maravilhas do cosmos. Compartilhe com seus amigos que também se interessam por astronomia!#Astronomia #JamesWebb #Netuno #Auroras #NASA #EscudoDePoeiraLunar #NebulosaHelice #Ciencia #Espaco

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    21 分