Êxodo 37 descreve a construção dos utensílios e móveis do Tabernáculo, que eram essenciais para o culto a Deus pelos israelitas durante sua jornada no deserto. O capítulo detalha a confecção de vários itens, como a Arca da Aliança, a mesa dos pães da proposição, o candelabro e o altar do incenso. Esses itens foram feitos com materiais preciosos e com grande cuidado, conforme as instruções dadas por Deus a Moisés. A construção desses objetos seguiu rigorosamente os padrões estabelecidos, demonstrando a importância da obediência às ordens divinas e a santidade do espaço dedicado ao culto.

Êxodo 36 descreve a fase final da construção do Tabernáculo, que era o lugar sagrado onde os israelitas adoravam a Deus no deserto. O capítulo detalha a execução das instruções dadas por Deus para a construção e os materiais utilizados. Bezalel e Ooliabe, os mestres artesãos designados, lideram a obra com grande habilidade e dedicação. O povo contribui generosamente com materiais e recursos para a construção, e a obra é realizada de acordo com as especificações divinas. A dedicação e o trabalho em equipe são destacados como fundamentais para a conclusão do Tabernáculo.

Êxodo 35 relata como Moisés convoca os israelitas a contribuir para a construção do Tabernáculo, um local sagrado para a adoração de Deus durante a jornada pelo deserto. Moisés lembra o povo sobre a importância de observar o sábado como um dia de descanso. Em seguida, ele pede que todos os que estão dispostos tragam ofertas, como ouro, prata, tecidos e peles, para a confecção dos elementos do Tabernáculo e das vestes sacerdotais. O capítulo também destaca a contribuição generosa dos israelitas e a habilidade dos artesãos, como Bezalel e Aoliabe, que foram escolhidos e capacitados por Deus para liderar a obra.

Êxodo 34 descreve um momento crucial na relação entre Deus e o povo de Israel. Após o incidente do bezerro de ouro, Deus ordena a Moisés que suba novamente ao Monte Sinai com duas tábuas de pedra, onde Ele reescreve os Dez Mandamentos. Durante essa ocasião, Deus revela Seu caráter a Moisés, proclamando Sua misericórdia, graça, paciência, amor e fidelidade. Ele também renova a aliança com o povo de Israel, estabelecendo diversas leis e ordenanças para garantir que permaneçam fiéis a Ele.

O capítulo destaca a santidade de Deus e a importância da obediência do povo, assim como a necessidade de evitar a idolatria e manter a pureza da adoração. Moisés, ao descer do monte, carrega as novas tábuas e o brilho de seu rosto reflete a glória de Deus, o que assusta o povo, levando-o a cobrir o rosto com um véu. Esse capítulo reforça a renovação da aliança e o papel de Moisés como mediador entre Deus e Israel.

Êxodo 33 narra um momento crucial na história dos israelitas durante a sua jornada pelo deserto, após a fuga do Egito. Após o episódio do bezerro de ouro, Deus expressa sua relutância em acompanhar pessoalmente o povo em sua jornada, devido à sua rebeldia. Moisés, no entanto, intercede pelo povo e pede a Deus que continue a guiá-los com Sua presença, pois sem Ele, a jornada não teria sentido. Moisés também faz um pedido ousado para ver a glória de Deus. Em resposta, Deus permite que Moisés veja Sua bondade e misericórdia, mas não Seu rosto diretamente, mostrando assim a importância de Sua santidade e o cuidado que tem em relação ao povo. Este capítulo destaca a importância da presença de Deus na vida do povo e a intercessão de Moisés como líder.

Êxodo 32 narra o episódio em que os israelitas, liderados por Arão, constroem e adoram um bezerro de ouro enquanto Moisés está no Monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos de Deus. Impacientes com a ausência prolongada de Moisés, o povo pede a Arão que lhes faça um deus para seguir. Arão cede e fabrica a estátua, que os israelitas começam a adorar.

Quando Moisés desce da montanha e vê o povo em idolatria, ele fica irado, quebra as tábuas dos mandamentos e destrói o bezerro de ouro. Em seguida, Moisés intercede por Israel diante de Deus, pedindo misericórdia. Apesar da intercessão de Moisés, Deus pune o povo, mas também reafirma sua aliança, prometendo continuar com eles na jornada para a Terra Prometida.

Esse capítulo enfatiza temas como a infidelidade do povo, a liderança de Moisés, a justiça divina e a necessidade de arrependimento e fidelidade a Deus.

Êxodo 31 descreve as instruções de Deus a Moisés para a construção do Tabernáculo, o local sagrado onde os israelitas deveriam adorar. Deus escolhe Bezalel, da tribo de Judá, e o enche com o Espírito de Deus, dando-lhe sabedoria, entendimento e habilidades artísticas para trabalhar em ouro, prata, bronze, e outras tarefas relacionadas ao Tabernáculo. Também escolhe Aoliabe, da tribo de Dã, para ajudá-lo. Além disso, Deus reitera a importância de guardar o sábado como um sinal perpétuo entre Ele e os israelitas, destacando a santidade do dia de descanso. O capítulo termina com Deus entregando a Moisés as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos, escritas pelo próprio dedo de Deus.

Êxodo 30 descreve as instruções detalhadas que Deus deu a Moisés para a construção de elementos específicos do Tabernáculo e para a realização de rituais sagrados. O capítulo aborda:

1. **O Altar do Incenso**: Detalha a construção do altar de ouro para queimar incenso, que deveria ser colocado diante do véu que cobre a Arca da Aliança. O incenso deveria ser queimado todas as manhãs e à noite.

2. **O Resgate das Almas**: Deus ordena que cada israelita pague uma quantia como oferta ao Senhor, chamada "dinheiro do resgate", que seria usada para o serviço do Tabernáculo e garantiria a proteção contra pragas.

3. **A Bacia de Bronze**: Instruções para a construção de uma bacia de bronze, usada pelos sacerdotes para lavar as mãos e os pés antes de entrarem no Tabernáculo, simbolizando a pureza necessária para o serviço.

4. **O Óleo da Unção Sagrada**: Receitas e instruções para a preparação do óleo sagrado usado para ungir o Tabernáculo, seus móveis, e os sacerdotes, consagrando tudo ao Senhor.

5. **O Incenso Sagrado**: Instruções para a composição de um incenso especial, que seria utilizado exclusivamente no Tabernáculo, e o uso de incenso comum para o culto era estritamente proibido.

Este capítulo destaca a importância da santidade, da pureza e da obediência no culto a Deus, estabelecendo normas precisas para a adoração no Tabernáculo.