Neste episódio de "Amor em Tempos de China", Sofia Xavier conversa com André Pinto, que partilha episódios marcantes da sua vivência pessoal e profissional no país. Com uma abordagem honesta e bem-humorada, André reflete sobre as diferenças culturais entre a China e o Ocidente, destacando que “na China, as pessoas não têm tanto aquele filtro do politicamente correto como no Ocidente”. Comentários que na Europa seriam vistos como invasivos, na China são sinais de proximidade e interesse genuíno. “A ausência desses comentários indica distância”, explica.

André também partilha um episódio insólito do seu próprio casamento: “Bebi shots de água”. Numa cultura onde o consumo de álcool em celebrações pode atingir níveis extremos, especialmente entre homens, o desafio foi encontrar um equilíbrio entre respeitar a tradição e preservar a saúde. “É preciso estar aberto à cultura, mas também é necessário estabelecer os próprios limites”, diz. Um episódio cheio de histórias autênticas sobre integração cultural, identidade e a arte de viver entre dois mundos.

Neste episódio de "Amor em Tempos de China", Sofia Xavier conversa com Rui Palha, responsável pela divisão de eletrónica de uma multinacional em Shanghai. A viver há vários anos na China, Rui partilha a sua visão sobre as particularidades da vida neste país, onde, segundo ele, “não existe uma linha tão diferenciada entre o mundo profissional e o mundo pessoal”. O exemplo mais claro disso é o WeChat — uma aplicação onde contactos pessoais e profissionais se misturam num único espaço de comunicação. Apesar de Shanghai ser uma cidade imensa e densamente populada, Rui explica que a comunidade estrangeira tende a concentrar-se em determinadas zonas da cidade e a frequentar os mesmos locais e atividades. Um episódio que reflete sobre os desafios e as nuances de viver e trabalhar num dos centros urbanos mais dinâmicos do mundo.

Neste episódio de "Amor em Tempos de China", Sofia Xavier entrevista Luís Marques, um arquiteto português cuja carreira ganhou novas dimensões durante o período em que viveu e trabalhou na China. A viver agora em Portugal após ter deixado a China, ele partilha como o país se transformou num verdadeiro catalisador dos seus sonhos criativos. “Trabalhar na China foi como voltar aos tempos de faculdade em que tudo é possível”, afirma. A liberdade criativa que encontrou, longe das amarras burocráticas do Ocidente, permitiu-lhe participar em projetos que seriam impensáveis noutras partes do mundo. Com uma ambição muitas vezes megalómana, a China oferece aos arquitetos um palco onde a imaginação não tem teto. Mas há também um alerta: “Essa liberdade toda é viciante… não aconselho a ninguém ficar demasiado tempo aqui, porque depois é difícil voltar a projetar com limites.” Um episódio fascinante sobre arquitetura, liberdade criativa e os contrastes entre Oriente e Ocidente.