
#82 CAROL RAGAZZI - DO ASSÉDIO MATERNAL À AÇÃO: A DENÚNCIA, O NOVO OLHAR SOBRE A MATERNIDADE E O ATIVISMO
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Por muito tempo, Carol acreditou que o que se dizia sobre o machismo no mundo corporativo não aconteceria com ela. Mas a realidade mostrou outra coisa: ao voltar de suas três licenças-maternidade em um grande banco americano, enfrentou discriminação e assédio.
Afinal a maternidade — longe de ser apenas uma experiência pessoal — revela, de forma crua, as inequidades de gênero, raça e classe que estruturam a nossa sociedade.
Hoje, Carol conta sua história como forma de cura e de ativar uma mudança maior. Com ela, conversamos sobre o assédio contra mães no trabalho, os impactos na saúde mental e a urgência de repensar a licença-paternidade.
Mas, sobretudo, falamos do “dever de não se omitir” que move Carol — esse compromisso com o próprio desejo, com aquilo que dá sentido e autenticidade à existência. Agindo assim, Carol mudou seu olhar sobre a maternidade: de algo automático e ditado pela tradição, passou a ser algo consciente e transformador.
Isso me lembra a ética da psicanálise do Lacan, segunda a qual é fundamental “não ceder sobre o seu desejo”, ou seja não se trair e buscar o seu proprio jeito de estar no mundo, sempre.
Obrigada, Carol, por nos lembrar que a maternidade também pode ser uma experiência analítica.